
As demissões e o fechamento de agências do Bradesco voltaram a ser alvo de protesto do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Nesta quarta-feira 1º, o ato foi na unidade bancária Cupecê (0619), na zona sul de São Paulo. - foto seeb sp -
Além de operar sobrecarregada por causa do fechamento de outras unidades na região, dois bancários que estavam lotados no local foram demitidos nos últimos 30 dias.
A segurança é outro ponto crítico. A unidade opera sem porta giratória de segurança e sem vigilantes.
“Enquanto o Bradesco celebra lucros recordes, a realidade para os seus trabalhadores e clientes é de preocupação. Resultado da política de fechamento de agências, demissões em massa – incluindo funcionários em tratamento de saúde – e da retirada de equipamentos de segurança, como portas giratórias e vigilantes em diversas unidades”, denuncia Malu Silva, dirigente sindical e bancária do Bradesco.
Impacto SocialO Bradesco tem promovido uma série de cortes ao invés de reinvestir na força de trabalho e na estrutura de atendimento.
Em 12 meses, até junho de 2025, o banco reduziu 2.564 postos de trabalho, sendo 1.218 apenas no último trimestre.
O número de agências também sofreu uma queda significativa, com o fechamento de 342 agências, 1.067 postos de atendimento (PA e PAE) e 127 unidades de negócios no mesmo período.
“Essa estratégia, justificada pelo Bradesco como ‘otimização do custo de servir’, levanta sérias questões sobre a responsabilidade social e o futuro do atendimento bancário. Seguiremos protestado e denunciando à população essa política que não leva em conta os bancários, que trabalham sobrecarregados, adoecidos e com medo de demissão; e a população, que encontra cada vez mais dificuldade para conseguir atendimento humanizado”, afirma Malu. (Fonte: SEEB SP)
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